segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O que faz mal ao coração?

O que faz mal ao coração?



Todo mundo conhece as principais causas de doenças cardíacas: obesidade, vida sedentária, cigarro, estresse... Porém, não são só esses pré-requisitos que fazem mal para o seu coração. 
E alguns deles, pode acreditar, você jamais adivinharia que jogam contra a sua saúde cardíaca. São eles:

1. Dormir após a meia noite: Estudos da clínica de saúde de Misao, no Japão, indicaram que homens, mesmo obtendo oito horas de sono, desenvolveram artérias mais rígidas do que aqueles que foram dormir mais cedo.

2. Adultério. Pode chamar de karma, mas pesquisadores da Universidade de Florença chegaram 
a resultados científicos de que pessoas que foram infiéis no casamento estavam mais suscetíveis 
a ataques cardíacos. Especula-se que esse resultado tenha relação com os níveis de estresse e depressão dos adúlteros.

3. Não beber água. Estudiosos da Califórnia chegaram à conclusão de que homens e mulheres 
que bebem mais de 5 copos de água por dia correm menos risco de doenças do coração do que aqueles que bebem menos de 2 copos. A teoria é de que a desidratação faz com que o sangue fique mais grosso, entupindo artérias.

4. Ter os lóbulos das orelhas com marcas. Parece estranho, mas pesquisadores da Suécia descobriram que mais de 80% das pessoas abaixo dos 40 anos que morreram de doenças cardiovasculares tinham vincos nas orelhas. Uma teoria é a de que essas marcas são fruto de 
uma malformação de veias sanguíneas, que seria estendida às artérias.

5. Viver sozinho. Uma pesquisa dinamarquesa recente sugere que o risco de doenças cardíacas duplica quando se vive completamente só. Cientistas acreditam que isso acontece devido a maus hábitos associados a quem mora sem companhia - como fumar e beber em excesso, alimentar-se mal, dormir pouco...-, que causam doenças do coração.

Fonte: Site G1






Alimentação saudável ajuda a controlar as emoções

Alimentação saudável ajuda a controlar as emoções




Você já deve ter visto diferentes tipos de gordura. Por exemplo, a gordura de carne bovina em temperatura ambiente é mais rígida do que a gordura vegetal. Sabendo que nosso cérebro é formado em maior parte por gordura, qual delas você escolheria para "alimentá-lo"?

Segundo o neuropsiquiatra e pesquisador, David Servan-Schreiber, a melhor escolha são as gorduras mais líquidas, em especial os ácidos graxos ômega 3. Por quê? Porque o cérebro é formado em maior parte por gordura e para que ele possa processar informações de forma fluída e flexível precisa também de uma gordura mais fluída e flexível.


Diferentes hábitos alimentares mostram o impacto do ômega 3 em nossa saúde. A depressão pós-parto costuma ocorrer de três a vinte vezes mais em países do ocidente do que em países do oriente. Tal discrepância se dá porque no oriente há maior consumo de peixes e mariscos, alimentos ricos em ômega três.


O ômega 3 é fundamental para a constituição do cérebro e manutenção do seu equilíbrio, é por isso que essas gorduras são a principal nutrição que o feto recebe pela placenta...É também por isso que as "reservas" da mãe que já são baixas na dieta ocidental caem de forma dramática nas últimas semanas da gravidez? e continuam diminuindo durante a amamentação, o que aumenta o risco da depressão pós-parto. Mães precisam de ômega 3 para si e para o bebê!


Servan-Schreiber também aponta a importância do ômega 3 para a redução de sintomas relacionados ao transtorno bipolar, ansiedade, depressão , esquizofrenia, insônia, fadiga, baixa libido e irritabilidade.


O neurocientista e psiquiatra Daniel Amen acredita que o ômega 3 contribui para o alívio dos sintomas de TDAH ? transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Ele aponta uma pesquisa canadense na qual um grupo de crianças recebeu ômega 3 e o outro placebo. Os pais das crianças que receberam ômega 3 relataram melhora significativa da atenção e comportamento de seus filhos. Os pais das crianças que receberam placebo não notaram diferenças.


Onde encontrar o ômega 3? Peixes, em especial salmão, arenque, truta, sardinha, frutos do mar, linhaça, canola, espinafre e agrião.


Medo de engordar com o ômega 3? Fique tranquila, Servan-Schreiber coloca que ?o modo como o corpo metaboliza o ômega 3 reduz o acúmulo de tecido gorduroso?. Alguns pacientes até perdem peso!

Fonte: Site G1






sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Crianças vibram com o prato que transborda energia

Crianças vibram com o prato que transborda energia



A partir dos dois anos de idade, a criança passa por diversas e constantes transformações. E a alimentação exerce grande influência nesse processo, tendo papel fundamental no desenvolvimento dos músculos, no crescimento dos ossos e na manutenção do peso.

As mudanças mais notáveis acontecem até a puberdade, que costuma chegar por volta dos 12 anos, nos meninos, e depois dos 10 nas meninas. Até atingir essa idade, as crianças de ambos os sexos ganham, em média, três quilos por ano. Já a estatura aumenta de seis a oito centímetros, anualmente. O ritmo de crescimento desacelera conforme a criança se aproxima da puberdade, fase em que o crescimento retoma a velocidade.


A quantidade de energia necessária para a criançada crescer é determinada de acordo com a idade, sexo, peso, altura e nível de atividade física. Um menino de quatro anos, com 15 quilos e medindo 1,02 metros, por exemplo, precisa de 1.700 calorias diárias, aproximadamente.


Para obter toda essa energia, os carboidratos (encontrados nos pães, cereais, frutas e legumes) devem estar presentes na maior parte da alimentação, representando de 50 a 60% do cardápio e divididos entre todas as refeições do dia. Ainda tomando a dieta de 1.700 calorias diárias como exemplo, os carboidratos correspondem a 850 desse total, o equivalente a 212,5 gramas.


As proteínas são outras participantes de peso no prato das crianças. Encontradas nas carnes, leguminosas (feijão, lentilha, soja), leite e derivados, elas são as responsáveis pelo fornecimento de aminoácidos essenciais, colaboradores na formação e no desenvolvimento do organismo.

Crianças de um a três anos precisam ingerir, pelo menos, 13 gramas de proteína, por dia. Já aquelas que estão entre os quatro e oito anos de idade necessitam de 19 gramas diárias, enquanto a faixa etária de nove a 13 anos exige 34 gramas diariamente.

No time dos alimentos que devem ser evitados por causarem diversos malefícios à saúde estão os gordurosos, que podem levar ao aumento das taxas de colesterol e ao excesso de peso, por exemplo. No entanto, alguns tipos de gordura desempenham atividades importantes no organismo.

As vitaminas A, D, E e K, por exemplo, só são absorvidas quando a gordura está presente. Por isso, elas devem corresponder de 25 a 30% do valor calórico total da dieta. Boas opções para atingir essa meta são azeite, óleo e creme vegetal, carnes, leites e derivados.


Além dos macronutrientes, cálcio, ferro, zinco e vitamina A, representantes do time dos micronutrientes, também merecem destaque no cardápio das crianças. O ferro está envolvido em tarefas como transporte de oxigênio para todas as células, transporte de elétrons para a produção de energia e síntese de DNA.


É fácil encontrar o mineral nas carnes vermelhas e verduras verde-escuras. Os valores recomendados para as crianças variam de 7 a 10 miligramas por dia. Um bife médio de carne vermelha contém 2,31 mg.  


Por ser um componente dos pigmentos visuais, o papel que a vitamina A desempenha sobre a nossa visão ocupa a primeira posição na lista de funções da vitamina. Sua absorção pode ser prejudicada em situações comumente vivenciadas na infância, como infecções intestinais e respiratórias, e sarampo. Assim, alimentos fortificados, frutas e vegetais de cor alaranjada são muito bem-vindos no prato dos pequenos, já que eles são boas fontes de pró-vitamina A. O consumo ideal varia de acordo com a idade da criança, mas fica entre 300 e 600 microgramas por dia. Meia xícara de cenoura picada apresenta 385 mcg.


Micronutrientes para o crescimento


Já o zinco é fundamental para o crescimento e desenvolvimento da criançada, além de participar do fortalecimento do sistema imunológico. Suas principais fontes alimentares são as carnes e a recomendação diária gira em torno de 3 a 8 miligramas. Um bife médio de carne vermelha oferece 5,8 mg.

O cálcio, nutriente envolvido na formação óssea, é bem representado pelo leite, que continua sendo fundamental no menu infantil. A ingestão adequada durante a fase de crescimento está associada à prevenção de fraturas ósseas em idades mais avançadas. A recomendação é que os pequenos tomem meio litro de leite, diariamente. A quantidade pode ser completada com derivados do leite, como iogurte e queijo.

Vale lembrar que o apetite das crianças é bem variável. Portanto, não é preciso forçar a ingestão, caso eles relutem. A insistência de alguns pais pode resultar em problemas com a balança ou aversão por determinados alimentos. Mas estabelecer uma rotina, determinando horários certos para as refeições, ajuda a criança a criar bons hábitos alimentares e evita que ela petisque salgadinhos e balas entre os pratos principais. 

As guloseimas não precisam ser excluídas do cardápio, porém, controlar a ingestão é necessário. Em excesso, as delícias podem levar a não aceitação de alimentos importantes para o desenvolvimento, como legumes, frutas e verduras. Sem contar que elas estão relacionadas ao aumento de peso, ao desenvolvimento da resistência à insulina (pré-diabetes) e alterações sanguíneas de colesterol e diabetes.



Fonte: Site G1




Sem proteínas, seu corpo vai à falência

Sem proteínas, seu corpo vai à falência



Pirâmide alimentar: leite e derivados; carnes e ovos; leguminosas. Somando tudo isso, devem reunir de 15 a 20% das calorias totais do cardápio diário. (Conheça os segredos da pirâmide alimentar). Só por aí, já dá para notar a importância que as proteínas têm na alimentação. A responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella, ressalta o papel desse nutriente.

As proteínas obtidas através dos alimentos desempenham diversas funções no organismo. Elas estão envolvidas na reparação do tecido corporal, na formação de enzimas, hormônios, anticorpos, no transporte de triglicérides, colesterol e vitaminas pelo corpo , lista. Isso tudo sem falar da energia que elas oferecem para mantermos o esqueleto em pé. A cada grama de proteína, você pode contar com a energia de 4 calorias a mesma quantidade fornecida pelos carboidratos.


Ou seja, cortando esse nutriente do cardápio, você vai causar um rebuliço no seu organismo. As proteínas participam de processos metabólicos importantes. Sem elas, as funções dos aminoácidos podem ficar comprometidas , alerta Roberta.


Por dentro das proteínas

 
A especialista explica que as proteínas são estruturas químicas que contêm carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio em sua composição. A mistura de tantos ingredientes garante o sucesso das atividades que elas desempenham no nosso corpo. Colágeno e queratina, responsáveis pela composição dos cabelos e das unhas, são exemplos de proteínas naturalmente presentes na nossa constituição física.

Já o time obtido pela alimentação é sintetizado de várias formas. Os vegetais produzem o nutriente a partir do nitrogênio encontrado em substâncias presentes no solo. As leguminosas extraem o gás do ar atmosférico, contando coma ajuda de bactérias presentes em suas raízes para que ele seja metabolizado. Os animais, por sua vez, obtêm as estruturas necessárias para formação das proteínas a partir de outros alimentos (tanto os de origem animal, quanto dos de origem vegetal). 


O que são aminoácidos?


Quando ingeridas, as proteínas são quebradas em pequenas estruturas, que levam o nome de aminoácidos , esclarece a especialista do Minha Vida. Juntos no organismo, os aminoácidos formam outras proteínas, que farão parte das enzimas, dos hormônios, das hemoglobinas, das vitaminas, dos transportadores e de muitas outras substâncias.

Essenciais para a produção de novas proteínas, os aminoácidos se dividem em três tipos: indispensáveis, dispensáveis e condicionalmente indispensáveis.

Na lista dos indispensáveis, encontram-se treonina, triptofano, histidina, lisina, leucina, isoleucina, metionina, valina, fenilalanina. Todos eles já são produzidos pelo organismo, porém, em quantidade insuficiente. Para suprir essa necessidade, eles precisam ser obtidos pela alimentação. Já os dispensáveis são aqueles que somente o organismo se encarrega de produzir. Entre eles estão alanina, ácido aspártico, asparagina, ácido glutâmico e serina.


O time composto pela arginina, cisteína, glutamina, glicina, prolina e tirosina compõem os aminoácidos condicionalmente indispensáveis. Isso significa que, quando a síntese feita pelo organismo não é suficiente, eles precisam ser obtidos através dos alimentos, diariamente. Confira, a seguir, o desempenho de cada aminoácido no organismo.


Todos eles estão presentes em alimentos ricos em proteínas, como carnes, leite, abacate, abóbora, feijão e soja:


Triptofano: participante da produção da vitamina niacina e do neurotransmissor serotonina, responsável pela sensação de bem-estar.


Metionina: um dos responsáveis pela fabricação de compostos como colina e carnitina, esse aminoácido ajuda na formação de tecidos do corpo.


Fenilalanina: dá origem à tirosina e, juntas, produzem a tiroxina e a epinefrina.A tirosina está envolvida na formação do pigmento da pele e dos cabelos.


Arginina e citrulina: fazem parte da formação da uréia no fígado. Glicina: se alia a substâncias tóxicas transformando-as em substâncias não-prejudiciais à saúde e que, depois da união, são excretadas pelo organismo


Histidina: aminoácido formador da histamina, que causa a dilatação dos vasos sangüíneos.


Glutamina: o aminoácido mais abundante no plasma e nos músculos.



Fonte: Site G1